Monitorização

Algumas das maiores evoluções na Anestesiologia nos últimos anos foram na área da monitorização. Actualmente, vários sistemas automáticos são capazes de recolher informações sobre muitos dos sinais do doente anestesiado. São apresentados em gráficos e números nos diversos ecrãs dos ventiladores e monitores especializados e actualizados em tempo real durante toda a cirurgia.

Podemos saber a todo o momento qual é a tensão arterial, temperatura, frequência cardíaca e saturação periférica da hemoglobina. Da respiração temos acesso a informação sobre a frequência respiratória, volume de ar, percentagem de oxigénio e dióxido de carbono inspirado e expirado, referindo os mais frequentes. 

Existem também equipamentos que nos permitem fazer análises sanguíneas em minutos e até medir as ondas cerebrais que estima a profundidade da anestesia. Vários outros parâmetros podem ser medidos se o Anestesiologista entender necessário e a gravidade da cirurgia justificar.

Pode ser impressionante para o doente ter tantos fios e eléctrodos ligados, mas é a garantia que a segurança da anestesia está mantida! 

Para quê saber tantos dados simultaneamente??

Saber em que estado está o doente a todos os momentos é a função da Anestesiologia, de modo a poder tratar tão cedo quanto haja alterações! Ao longo do procedimento, muitos parâmetros se alteram, e conhecê-los permite ao anestesiologista diagnosticar a situação e agir adequadamente. Frequentemente administrar medicamentos ou mudar a dose e velocidade de um fármaco permitem controlar o problema intra-operatório, mas desde que se prepara para a anestesia, até ao recobro e regresso ao domicílio, o doente é sujeito a várias outras intervenções do anestesiologista.

UA-26078921-1